Defender partido?
Terça - Feira, 23 de Outubro de 2018
Não tenho necessidade e não acredito ser a alternativa. Passei há muitos anos em concurso, que prezo muito, faço reconhecimento dos bons trabalhos políticos e critico quem espera apenas um cargo para ter salário garantido (o que também é corrupção neste caso).

Falar que um é melhor q outro?

A partir dos números de envolvidos em fraudes poderia se fazer, mas também não resolve, pois vejo muito cidadão condenando político corrupto, que só não é mais corrupto que aqueles, por falta de oportunidade.

Votar em Bolsonaro?

Respeito quem vota, mas eu não voto, não me identifico em nada com este candidato, ele não me inspira confiança nos suas falas e não participa nos debates (problemas de saúde) para clarear alguns critérios que tinha no plano de governo mas parece que alterou.

Defendo a justiça, a dignidade, a paz, a democracia, a livre opção religiosa, a educação e saúde de qualidade para todos, o respeito às diferenças, os direitos dos trabalhadores, conquistados a duras penas, como cristã abomino a tortura humana/animal.

Não vou pela leitura ingênua, ignorante ou do senso comum, procuro fazer muitas análises e comparativos, pois cabeça não é enfeite de pescoço.

Defendo a reforma política urgente. Se realmente a preocupação dos brasileiros fosse a corrupção, este tema deveria ser muito mais debatido, pois acreditar que quem está uma vida toda na política é por que é o competente, o mais capaz, para mim é ilusão, mas está lá para se aproveitar de salário, dinheiro nosso e pouco fazendo por nós. A troca deveria ser com certa frequência, sem possibilidade de retornar em esfera alguma.

A rotatividade de político é salutar, não pode ser considerado um emprego vitalício, entendo porque não se discute ou se contesta este problema, porque todos os políticos, independente de partido, não pensam isso para nós, não querem isso para eles, é bom como está e que de preferência jamais um novo chegue a brilhar.
Defendo também, os movimentos, os debates das melhorias /problemas sociais para além de partidos.

Enfim, a participação consciente dos cidadãos na discussão da boa política é um espaço ou alternativa.

Independente de quem é nosso candidato, devemos ter consciência da responsabilidade e seriedade que representa este voto, pois mãos sujas de sangue, mesmo depois de lavadas, jamais voltarão a se tornar limpas.

Sabedoria, Paz e bem para todos.
Fonte: Vice-Secretária Geral Iracema Maria Frolich
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